Um grupo de classe média alta saiu de casa e agrediu os homossexuais que encontrou pelo caminho, na avenida Paulista, em São Paulo.
Com lâmpadas, cortaram o rosto dos agredidos.
Foram presos. Em pouquíssimo tempo já estavam soltos e, provavelmente, felizes com a impunidade.
O que fazer para diminuir a homofobia?
Primeiro: punir quem agride ou insiste em difundir ideias de agressão/exclusão.
A punição tem dois objetivos: proteger as possíveis vítimas e também os que sentem atração pelo uso da violência.
Explico: quem possui desejos violentos e reprime sua ação por receio da punição tem a oportunidade de desenvolver o autocontrole. O passo seguinte (que pode ou não surgir) é escolher viver feliz, sem ódio.
Todos os brasileiros sabem da importância de sair de casa e voltar em paz. Este problema atinge a todos, sem exceção. Ter uma justiça eficiente e rápida será uma vitória para todos os cidadãos.
Segundo: ensinar que todos tem o direito de decidir a própria vida. Ninguém precisa concordar com as escolhas alheias. Tem é que respeitar. É muito simples a pessoa viver sem querer dar palpite na vida alheia. Sugiro a leitura deste texto: Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los.
Terceiro: deve haver um reconhecimento social de que o humor é usado para difundir preconceito contra os homossexuais - deve-se punir este tipo de humor/baixaria.
Nos programas humorísticos o homossexual é sempre promíscuo, "afetado", "sem noção", vestido com roupas ridículas, etc. Ou seja, a realidade de uma pequena parcela de homossexuais é representada como sendo a realidade de todos.
Falta o reconhecimento social de que o homossexual é um ser humano comum que trabalha, estuda, ama, tem família, amigos, sonhos. O que o diferencia é a sexualidade homo-direcionada (dirigida para quem é do mesmo sexo).
Propagandas que mostram homossexuais que amam e trabalham são atacadas. Os conservadores acreditam que mostrar homossexuais como seres humanos normais (que trabalham, estudam, amam, são amigos, bons profissionais, etc) é um incentivo à homossexualidade. Não é um incentivo. Ao contrário, é o reconhecimento de que a imensa maioria dos homossexuais são pessoas "do bem", responsáveis e que buscam uma vida melhor para si e para sua família.
Ou seja, heterossexual e homossexuais são seres humanos que merecem respeito. Cada um pode levar sua vida, ser livre e manter suas ideias. Os dois são livres e podem escolher de quem ser amigo, com quem querem conviver. Não pode é haver desrespeito, perseguição, mentira ou preconceito.
O que precisamos é ensinar as crianças e adultos a respeitarem a diferença.
Respeitar a diferença não significa concordar. Significa apenas que cada um pode escolher seu caminho e que a diferença não será motivo para práticas que ferem os direitos humanos.
Me lembro uma vez quando um diretor de uma empresa me disse: "tem um funcionário que eu queria promover. Mas, ele é homossexual. Você acha que a peãozada vai respeitar um chefe homossexual"?
Eu disse para ele: "não decida com os olhos do mundo. Procure se inspirar nos Evangelhos".
LEIA TAMBÉM: Sexualidade livre e a força da cultura sobre o corpo
Algum tempo depois ele me agradeceu. Ele percebeu que estava agindo com pouca caridade ao bloquear a carreira profissional de um ser humano competente. Ele preparou o rapaz para enfrentar os preconceituosos que iriam desafiá-lo. O rapaz se deu bem no cargo de chefe.
Acho esta história legal porque mostra que o preconceito está dentro de nós; afinal, fazemos parte da mesma cultura. Temos que ter muito cuidado para não prejudicar seres humanos que fazem escolhas que são diferentes ou estranhas às nossas.
Ensinar as pessoas a respeitar quem é diferente é fundamental para termos uma cultura de paz e tolerância.
Algum tempo depois ele me agradeceu. Ele percebeu que estava agindo com pouca caridade ao bloquear a carreira profissional de um ser humano competente. Ele preparou o rapaz para enfrentar os preconceituosos que iriam desafiá-lo. O rapaz se deu bem no cargo de chefe.
Acho esta história legal porque mostra que o preconceito está dentro de nós; afinal, fazemos parte da mesma cultura. Temos que ter muito cuidado para não prejudicar seres humanos que fazem escolhas que são diferentes ou estranhas às nossas.
Ensinar as pessoas a respeitar quem é diferente é fundamental para termos uma cultura de paz e tolerância.
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Se você não é homossexual é bom lembrar que as pessoas violentas contra os homossexuais também são violentas em outras situações. Agem por ódio, difundem a mentira, promovem a corrupção das leis. Ou seja, eles também prejudicarão você ou sua família quando tiverem oportunidade.
Por outro lado, se você não concorda com a homossexualidade saiba que você é livre para continuar com sua opinião. Apenas, não pode prejudicar outro ser humano. Assim como ninguém pode prejudicar você ou um familiar seu por causa de raça, local de nascimento, preferências pessoais, etc.
O mundo será melhor assim: cada uma na sua e sem ninguém importunando ninguém.
Autor: Regis Mesquita
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Por outro lado, se você não concorda com a homossexualidade saiba que você é livre para continuar com sua opinião. Apenas, não pode prejudicar outro ser humano. Assim como ninguém pode prejudicar você ou um familiar seu por causa de raça, local de nascimento, preferências pessoais, etc.
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Dica: na coluna da esquerda você encontra os marcadores de cada assunto.
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Reflita:
"Quase sempre o preconceito é fruto da falta de um conhecimento
mais profundo da vida e da história da outra pessoa."
Regis Mesquita
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O mundo tá mudando hehehe... Esse tipo de análise é bem desenvolvida pelo pessoal de psicologia do IESB, vale a pena entrar em contato com eles.
ResponderExcluirtexto excelente!
ResponderExcluirÉ bom quando debatemos temas como este a luz dos parametros da psicologia,uma vez que estamos a falar de comportamento,e nao nos lançamos a extremismos classistas.
Estava aborrecida pensando na ignorância humana hoje... li seu texto e me senti mais otimista.
ResponderExcluireu gostei muito e isso me enssinou que mesmo se aguem e homo ou hetero eu entenderei e espero que mande mais textos assim
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