Por Regis Mesquita
"É só procurar com real interesse em encontrar, que você acha". Foi assim que eu ouvi um dos grandes sábios deste país responder a um grupo de "sábios cientistas" que o questionavam sobre como ele provava a existência do Qi (nome que os chineses dão à energia).
Os tais "sábios" foram embora insatisfeitos. Parecia as conversas relatadas no Novo Testamento entre Jesus e os doutores da lei. Eles iam questionar Jesus na esperança de desmascará-lo, e não de aprender~.
Os tais "sábios" foram embora insatisfeitos. Parecia as conversas relatadas no Novo Testamento entre Jesus e os doutores da lei. Eles iam questionar Jesus na esperança de desmascará-lo, e não de aprender~.
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Este erro de postura é um dos entraves para o aprendizado e para a evolução da ciência. Todos podem ter ideias pré-concebidas. Porém, ao iniciar o diálogo é importantíssimo abrir mão da pré-concepção e se permitir aprender com o outro. O nome desta postura é humildade, simplicidade e sabedoria. Afinal, reconhecer que no outro existe algo bom é a base para que você tenha uma postura de aprendizado.
Mais de 25 anos se passaram desta conversa. O que mudou nestes anos, em parte, foi que algumas pessoas dentro de universidades começaram a abrir mão do preconceito e passaram a estudar as terapias alternativas sem preconceito e com objetividade. O boicote diminuiu, com isto algumas pesquisas muito interessantes começam a surgir. Como deve acontecer em toda área do conhecimento, as pesquisas devem ser aprofundadas, contestadas e reavaliadas. Todavia, devemos sempre aplaudir estes pioneiros.
Na UNIFESP uma tese foi defendida. Ela está completa aqui: https://www.amebrasil.org.br/html/Disserta__o_de_Mestrado___Oliveira_RMJ.pdf
A revista Galileu fez uma reportagem sobre a pesquisa sobre imposição de mãos (no caso Reiki):
"seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
Este erro de postura é um dos entraves para o aprendizado e para a evolução da ciência. Todos podem ter ideias pré-concebidas. Porém, ao iniciar o diálogo é importantíssimo abrir mão da pré-concepção e se permitir aprender com o outro. O nome desta postura é humildade, simplicidade e sabedoria. Afinal, reconhecer que no outro existe algo bom é a base para que você tenha uma postura de aprendizado.
Mais de 25 anos se passaram desta conversa. O que mudou nestes anos, em parte, foi que algumas pessoas dentro de universidades começaram a abrir mão do preconceito e passaram a estudar as terapias alternativas sem preconceito e com objetividade. O boicote diminuiu, com isto algumas pesquisas muito interessantes começam a surgir. Como deve acontecer em toda área do conhecimento, as pesquisas devem ser aprofundadas, contestadas e reavaliadas. Todavia, devemos sempre aplaudir estes pioneiros.
Na UNIFESP uma tese foi defendida. Ela está completa aqui: https://www.amebrasil.org.br/html/Disserta__o_de_Mestrado___Oliveira_RMJ.pdf
"seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
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No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa".
Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas".
A reportagem da revista está aqui.
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Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas".
A reportagem da revista está aqui.
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Não há necessidade em se fazer testes com animais
ResponderExcluirinoculando neles células cancerosas.
Ana Lucia, você está coberta da razão. Existem outras formas de realizar os estudos sem ser cruel com os animais.
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