O Amigos do site Psicologia Racional,
O autor do texto é um enfermeiro que cuida de pacientes terminais. Abaixo segue o texto que revela sua experiência com estas pessoas nos momentos finais da vida:
O autor do texto é um enfermeiro que cuida de pacientes terminais. Abaixo segue o texto que revela sua experiência com estas pessoas nos momentos finais da vida:
Os maiores arrependimentos no momento da morte
Por muitos anos eu trabalhei com
cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que iam para casa para morrer.
Compartilhamos juntos muitos momentos especiais, eu estava com eles nas últimas
três ou quatro semanas de suas vidas.
As pessoas crescem muito quando
estão frente a frente com a própria finitude.
Algumas mudanças são profundas. Cada experiência comporta uma variedade
de emoções, como raiva, medo, remorso, negação e, as vezes, aceitação.
Quando questionados sobre algum arrependimento que tinham ou sobre algo que fariam diferente, alguns temas
repetiam sempre. Aqui estão os cinco mais comuns:
1- Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo,
e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o lamento mais comum de
todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim, é fácil
perceber que muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não
tinha honrado a metade de seus sonhos e morreram sabendo que era devido as
escolhas que fizeram.
É muito importante ser fiel a pelo
menos alguns de seus sonhos ao longo da vida. A partir do momento que você
perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que muito poucos percebem, até que eles já não têm.
2- Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Todos os homens e a maioria das
mulheres disseram isto. Eles perderam a juventude de seus filhos e
companheirismo da parceira. Eles lamentaram profundamente terem colocado o
trabalho em primeiríssimo plano.
Ao simplificar o seu estilo de vida
e fazer escolhas conscientes ao longo da vida, é possível que você não precise
da quantidade de dinheiro que você imagina precisar. E, pela criação de mais
espaços em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas
oportunidades mais adequadas ao seu novo estilo de vida
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3- Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
Muitas pessoas suprimiram seus
sentimentos, a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, estabeleceram
uma existência medíocre e nunca se tornaram quem realmente eles eram capazes de
se tornarem. O resultado foi que desenvolveram muita amargura e ressentimento,
chegando a adoecer em função destes sentimentos.
LEIA TAMBÉM: O principal cuidado que se deve ter com quem está morrendo. Os meses finais de quem vai morrer
Nós não podemos controlar as
reações dos outros. Embora as pessoas possam inicialmente reagir negativamente
quando você começar a falar francamente, no final a relação atingirá um nível
mais saudável e sincero. Outra possibilidade é que a relação doentia se rompa,
a partir do momento que você for honesto. De qualquer maneira, você ganha por
ficar livre desta relação doentia.
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4- Eu gostaria de ter mantido mais contato com meus amigos.
Geralmente as pessoas não têm
consciência da importância dos velhos amigos até semanas antes de morrer. A
maioria havia se fechado tanto na própria vida que tinham vivido afastados das
grandes amizades. Nos momentos que precederam a morte tiveram grande arrependimento
por não terem dado às amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todo
mundo sente falta dos amigos quando estão morrendo.
LEIA TAMBÉM: A gratidão nos ensina que quase tudo na vida é bom
É comum em um estilo vida agitado
permitir que as amizades se dissipem. Mas quando você se depara com sua morte o
dinheiro e o status perdem importância. Eles querem fazer coisas em benefício
daqueles que amam. Normalmente, porém, eles estão muito doentes e cansados para
gerenciar essa tarefa. Assim, tudo o que resta nas últimas semanas é o amor e
relacionamentos.
5- Eu queria ter me feito feliz (priorizado ser feliz)
Este arrependimento é
surpreendentemente muito comum. Muitos não perceberam, até chegar o momento do
fim, que a felicidade é uma escolha. Eles ficaram presos em velhos padrões e
hábitos. O medo da mudança e a acomodação na zona de conforto os fizeram
aceitar o sofrimento e desprezar a necessidade de mudança, eles descobriram que
viveram fingindo para os outros e para si mesmos. Lá no fundo, eles ansiavam
rir e serem verdadeiramente livres.
Quando você está no seu leito de
morte, o que os outros pensam de você deixa de ser importante. Nesta situação
você é capaz de voltar a sorrir. É maravilhoso ser capaz de deixar as “coisas para lá” e sorrir, mesmo que seja um pouco antes de morrer.
A vida é uma escolha. Esta é a sua
vida. Escolha com consciência, escolha sabiamente, escolha com honestidade.
Escolha a felicidade.
PS: Amigos do site Psicologia Racional, fiz uma tradução
livre do texto. Quem quiser ler diretamente do inglês o link é este:
https://www.inspirationandchai.com/Regrets-of-the-Dying.html
DICA IMPORTANTE:
Recomendo a leitura de três
capítulos do livro Nascer Várias Vezes
que estão diretamente relacionados com o tema deste texto:
- Problemas físicos, doenças,
mudança de vibração e curas
- Aproveitar as boas oportunidades
da atual encarnação para evoluir e amadurecer
- Morrer não é ruim para a maior
parte das pessoas
Leia também:
Assista o vídeo de apresentação do
livro Nascer Várias Vezes.
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