Morte de egípcios que protestavam contra atentado a uma igreja expõe o ódio aos seguidores de Jesus Cristo, algo que vai além do Oriente Médio.
Imagine um país onde a filiação religiosa deva constar no documento de identidade de todos os cidadãos, onde sua crença implique restrições para ocupar postos de trabalho, ter acesso à educação e se casar. No Egito, predominantemente islâmico, isso acontece e as principais vítimas da intolerância religiosa são os cristãos, que representam 10% da população. Na semana passada, o mundo testemunhou um derramamento de sangue no país. Vinte e cinco pessoas – a maioria fiéis coptas, como são chamados os cristãos que não seguem o Alcorão – morreram no domingo 9, no Cairo, em confronto com outros civis e o Exército. Tanques passavam por cima dos manifestantes sem dó. Carregando cruzes e imagens de Jesus, milhares de pessoas estavam nas ruas em um protesto inédito contra a opressão histórica patrocinada pelos muçulmanos. Os representantes do cristianismo se revoltaram depois de mais um incêndio sofrido por uma igreja copta. “A primavera no mundo árabe parece que acordou muita gente, inclusive os coptas”, diz o sacerdote católico Celso Pedro da Silva, professor emérito da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo.
Com o estado de insegurança que domina o Egito após a queda do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro, grupos muçulmanos tentam demarcar mais territórios em meio à indefinição do poder público. E os coptas, historicamente marginalizados pelo governo, estão levantando a voz. Há severas restrições – só para citar uma fonte de discriminação – para a construção e reformas de templos cristãos, patrulha que não ocorre entre os muçulmanos. Em solo egípcio há apenas duas mil igrejas perante as 93 mil mesquitas. Na quinta-feira 13, o papa Bento XVI manifestou-se no Vaticano: “Uno-me à dor das famílias das vítimas e de todo o povo egípcio, desgarrado pelas tentativas de sufocar a coexistência pacífica entre suas comunidades.” O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu proteção à minoria copta e afirmou estar profundamente preocupado com o Egito.
Imagine um país onde a filiação religiosa deva constar no documento de identidade de todos os cidadãos, onde sua crença implique restrições para ocupar postos de trabalho, ter acesso à educação e se casar. No Egito, predominantemente islâmico, isso acontece e as principais vítimas da intolerância religiosa são os cristãos, que representam 10% da população. Na semana passada, o mundo testemunhou um derramamento de sangue no país. Vinte e cinco pessoas – a maioria fiéis coptas, como são chamados os cristãos que não seguem o Alcorão – morreram no domingo 9, no Cairo, em confronto com outros civis e o Exército. Tanques passavam por cima dos manifestantes sem dó. Carregando cruzes e imagens de Jesus, milhares de pessoas estavam nas ruas em um protesto inédito contra a opressão histórica patrocinada pelos muçulmanos. Os representantes do cristianismo se revoltaram depois de mais um incêndio sofrido por uma igreja copta. “A primavera no mundo árabe parece que acordou muita gente, inclusive os coptas”, diz o sacerdote católico Celso Pedro da Silva, professor emérito da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo.
Com o estado de insegurança que domina o Egito após a queda do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro, grupos muçulmanos tentam demarcar mais territórios em meio à indefinição do poder público. E os coptas, historicamente marginalizados pelo governo, estão levantando a voz. Há severas restrições – só para citar uma fonte de discriminação – para a construção e reformas de templos cristãos, patrulha que não ocorre entre os muçulmanos. Em solo egípcio há apenas duas mil igrejas perante as 93 mil mesquitas. Na quinta-feira 13, o papa Bento XVI manifestou-se no Vaticano: “Uno-me à dor das famílias das vítimas e de todo o povo egípcio, desgarrado pelas tentativas de sufocar a coexistência pacífica entre suas comunidades.” O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu proteção à minoria copta e afirmou estar profundamente preocupado com o Egito.
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A intolerância religiosa contra os cristãos não ocorre só no Egito. Um levantamento feito, em maio, pela Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos mostra quanto a violência anticristã está disseminada mundo afora. Na China, segundo a comissão, pelo menos 40 bispos católicos estariam presos ou desaparecidos. Na Nigéria, cerca de 13 mil pessoas teriam morrido em conflitos violentos entre muçulmanos e cristãos desde 1999.
A intolerância religiosa contra os cristãos não ocorre só no Egito. Um levantamento feito, em maio, pela Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos mostra quanto a violência anticristã está disseminada mundo afora. Na China, segundo a comissão, pelo menos 40 bispos católicos estariam presos ou desaparecidos. Na Nigéria, cerca de 13 mil pessoas teriam morrido em conflitos violentos entre muçulmanos e cristãos desde 1999.
Mais: na Arábia Saudita, lugares de cultos não muçulmanos são proibidos e livros escolares seguem pregando a intolerância a outras etnias. Irã e Iraque também são citados. No primeiro, mais de 250 cristãos teriam sido presos arbitrariamente desde meados de 2010. Já o país vizinho registra uma das maiores quedas no número de cristãos da sua história – em oito anos, esse grupo caiu pela metade e soma, hoje, 500 mil. “Os atos de violência têm como objetivo pressionar a população a abandonar suas terras”, explica Keith Roderick, secretário-geral da Coalizão para a Defesa dos Direitos Humanos.
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Fonte: Revista Istoé
https://www.istoe.com.br/reportagens/168132_CRISTAOS+PERSEGUIDOS
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Dezenas de textos sobre religiões
Protesto contra o massacre de cristãos, no Egito: perseguição também ocorre na Ásia |
Comentário de Regis Mesquita
não pense que o problema da perseguição aos cristãos é fruto de uma minoria extremista. Nada disso, infelizmente. A perseguição é fruto de uma ideologia religiosa que é considerada normal por grande parte da população islâmica dos países onde eles são maiorias.
O único país onde os muçulmanos são maioria e não existem leis contra os cristãos é a Albânia Mesmo assim, porque ficou décadas sob o jugo do comunismo. Com isto a quantidade de pessoas religiosas no país caiu muito, diminuindo a influência da religião.
não pense que o problema da perseguição aos cristãos é fruto de uma minoria extremista. Nada disso, infelizmente. A perseguição é fruto de uma ideologia religiosa que é considerada normal por grande parte da população islâmica dos países onde eles são maiorias.
O único país onde os muçulmanos são maioria e não existem leis contra os cristãos é a Albânia Mesmo assim, porque ficou décadas sob o jugo do comunismo. Com isto a quantidade de pessoas religiosas no país caiu muito, diminuindo a influência da religião.
VÍDEO: Deus ensina: eu lhes quero por inteiro. Sejam completos e plenos.
Defender os direitos humanos é uma obrigação para o site Psicologia Racional. Sem defesa dos direitos humanos o ódio impregna o coração das pessoas e a guerra é o fruto final e previsível.
Eu defendo que os cristãos (e todos os outros seres humanos), em qualquer lugar do mundo sejam tratados com respeito e e possam viver em paz.
Defender os direitos humanos é uma obrigação para o site Psicologia Racional. Sem defesa dos direitos humanos o ódio impregna o coração das pessoas e a guerra é o fruto final e previsível.
Eu defendo que os cristãos (e todos os outros seres humanos), em qualquer lugar do mundo sejam tratados com respeito e e possam viver em paz.
Porque o assassinato de centenas de milhares de cristãos não é notícia na televisão?
Todas as semanas aparecem notícias de bombas em mesquitas. Mas, as notícias sobre destruição de igrejas ao redor do mundo islâmico nunca é notícia.
Qual o motivo?
Provavelmente dinheiro. Os reis, príncipes e ditadores muçulmanos descobriram que pagar para divulgar atentados ajuda na divulgação de sua religião.
Eles pagam. As redes de televisão divulgam. A religião deles fica em evidência e muitos curiosos resolvem conhecê-la.
Simples assim! Dinheiro, poder e religião.
Todas as semanas aparecem notícias de bombas em mesquitas. Mas, as notícias sobre destruição de igrejas ao redor do mundo islâmico nunca é notícia.
Qual o motivo?
Provavelmente dinheiro. Os reis, príncipes e ditadores muçulmanos descobriram que pagar para divulgar atentados ajuda na divulgação de sua religião.
Eles pagam. As redes de televisão divulgam. A religião deles fica em evidência e muitos curiosos resolvem conhecê-la.
Simples assim! Dinheiro, poder e religião.
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