A força do preconceito está no fato da pessoa acreditar na ideia pré-concebida.
Ou seja, a pessoa considera verdadeira a crença que embasa o preconceito.
Por exemplo: tem gente que diz que cotas nas universidades fará com que entre nelas muitos "analfabetos". Dizem que o nível das faculdades vai cair e que formarão profissionais desqualificados.
A verdade: o sistema de cotas já tem mais de 10 anos. Pode-se avaliar a realidade. A partir da realidade construir novas crenças e valores. Mas, antes precisa CORRER RISCOS (preste atenção nesta parte, é isto que nos interessa realmente).
Realidade das cotas: "Mas a esperada superioridade estudantil dos não cotistas está longe de ser verdade. A Uerj analisou as notas de seus alunos durante 5 anos. Os negros tiraram, em média, 6,41. Já os não cotistas marcaram 6,37 pontos. Caso isolado? De jeito nenhum." (leia mais aqui)
Onde está o risco? Observe que hoje se pode analisar as notas destas pessoas e ter certeza de que não é verdade que a política de cotas vai colocar "analfabetos" nas Universidades. Sabe-se que são alunos lutadores, capazes de aproveitar as oportunidades por terem disciplina, força de vontade (afinal, já superaram muitos desafios).
Todavia, pode-se falar das notas DEPOIS que dezenas de milhares entraram nas Universidades. Antes não se pode falar de notas. Antes ninguém sabia porque a realidade não existia. Este é o risco.
Entre a ideia pré-concebida e a avaliação da realidade está sempre uma área de riscos. Existe sempre um não saber, uma insegurança, uma dúvida.
Algumas vezes a realidade existe, mas as pessoas estão distantes. Elas não chegam perto, não compartilham espaços sociais, não dialogam e nem se entendem.
O tema do vídeo abaixo é "quebrar esta distância". Ou seja, correr riscos.... e avaliar a realidade.
O vídeo acima é uma propaganda de cerveja. Mostra uma sala de cinema lotada de sujeitos "mal encarados". Só existem dois lugares vagos, bem no meio deles.
As pessoas entram na sala e encaram aquelas pessoas. Quais as reações delas?
O preconceito é um conceito que está fixado na mente das pessoas. Quando há uma situação nova as pessoas usam o conceito antigo para avaliar a situação presente. Basicamente, as pessoas usam as conclusões do passado para agir no presente.
Na sala do cinema existem homens fortes e com "cara de mal". As pessoas se sentem inseguras. A insegurança é um dos mais comuns "sentimentos" que mantém firme os preconceitos.
Os homens são estranhos, como são todas as pessoas que encontramos no cinema. Aquelas pessoas são fortes e diferentes, daí a insegurança. Representam risco. Grande parte das pessoas não toleram quaisquer riscos.
Tolerar riscos, é uma das melhores formas de superar o pré-conceito, e permitir a renovação da mente e dos valores.
A função do site Psicologia Racional é ajudar as pessoas a entenderem o seu dia-a-dia e terem novas possibilidades de ação. No caso do preconceito, convido-os a tolerar riscos e frustrações, e abrir a vida para novas oportunidades sadias de convivência.
Dica de leitura:
O racismo de quem não consegue conviver com quem é diferente. O racista agride, desestimula e ridiculariza quem ele não gosta. Aprenda a enfrentá-los.
Dica de leitura:
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Atenção:
Três formas comuns das pessoas manterem e propagarem o preconceito.
1) pensar pela bordas: pegar casos pessoais e transformar em gerais. Por exemplo: uma criança adotada faz algo errado. A pessoa generaliza: criança adotada é problemática.
2) enxergar somente o que justifica sua crença: três funcionários erram. Um deles é mulher. O sujeito só presta atenção no erro da mulher e diz: está vendo, só podia ser mulher.
3) ridicularizar e negativizar o outro: um cara todo tatuado está andando pela rua. O sujeito olha e diz que vagabundo como aquele tem que apanhar muito da polícia para tomar jeito. Ele nem conhece o tatuado, nem sabe nada da vida dele. Mas, já tem a opinião formada.
Sobre NEGATIVIZAR a realidade: leia aqui, aqui e aqui.
PS: mais abaixo, nesta página, uma reflexão para melhorar sua vida.
Tome cuidado especial com postagens do Facebook, há muitas mentiras e preconceitos. Veja aqui como se proteger.
Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com
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PARA REFLETIR:
O MEDO DO DESCONHECIDO
“As pessoas têm dificuldade de abandonar seus sofrimentos. Por medo do desconhecido, elas preferem sofrer com o que é familiar”
Thich Nhat Hanh
Escolher o que é REALMENTE bom é uma das regras para atingir a felicidade.
Todavia, existe um preço a pagar: entrar no desconhecido.
A vida rica de experiências e qualidades é muito dinâmica.
Regra um: qualidades e habilidades desenvolvidas tornam a vida mais dinâmica.
Vida dinâmica significa ter que enfrentar o desconhecido inúmeras vezes.
O lado “bom” da mediocridade é que tudo torna-se familiar. Tudo se repete ao longo do tempo e do espaço. Tudo fica conhecido.
Algumas pessoas chegam ao absurdo de odiar o que não é familiar ou o que desafia seu entendimento.
Querem a segurança do tudo igual; desprezam tudo e todos que sejam diferentes.
Desta forma sofrimentos são criados, preconceitos incentivados e mentiras propagadas.
O respeito começa quando existe a opção de não aumentar o sofrimento de ninguém.
É o início de uma transformação sadia.
Autor: Regis Mesquita
Dica de leitura:
Eles preferem sofrer com o que é conhecido por terem medo do desconhecido
Texto postado no GRUPO DA FILOSOFIA CAMINHO NOBRE no Telegram
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