O melhor caminho para a felicidade é ser completo.
Pois, desta forma as qualidades se complementam e se reforçam mutuamente.
Estando completa a pessoa pode agir com equilíbrio,
colaborando consigo mesmo e com quem está ao seu redor.
Os desafios variam muito de pessoa para pessoa. Por exemplo,
alguém que pratica a caridade em excesso pode deixar de lado sua função de educar
e acompanhar seus filhos. A solução para manter a intensidade da caridade sem se distanciar da família pode ser, por exemplo, desenvolver qualidades de liderança. Sendo líder, ela poderá criar um grupo onde todos colaboram e ninguém seja
excessivamente exigido.
LEIA: Aceitação: tempo para aprender com as situações da vida
(Observe que onde havia uma qualidade - servir/caridade - passou a ter duas qualidades - servir + liderança. A pessoa tornou-se mais completa.)
(Observe que onde havia uma qualidade - servir/caridade - passou a ter duas qualidades - servir + liderança. A pessoa tornou-se mais completa.)
Ser completo exige que a pessoa use as habilidades infantis, mesmo
quando já é adulta. Aliás, uma das formas mais comuns de empobrecimento da
vida é esquecer a forma de viver na infância.
Observe a situação real: a mãe observa seus filhos felizes e
alegres por estarem brincando. A mãe comenta com um dos filhos que gostaria de
ser criança e voltar a brincar que nem eles. O filho não entende a colocação da
mãe e diz que se ela pode brincar junto. A mãe se inibe toda e fica
parada apenas observando.
Esta é a característica da vida adulta: o corpo progressivamente fica com menos movimento e cada vez
mais sai da posição de experimentação para a postura de observação.
É uma transição lenta e considerada normal por todas as
pessoas.
A criança é experimentadora porque a natureza a “obriga”. Ao
longo dos anos, a criança deveria aprender a experimentar por si mesma.
Experimentar é a base da brincadeira. Pois experimentar é o fazer, o construir,
o refazer, o tentar, o se mexer, o se envolver, etc.
Quando a adolescência chega, o experimentar continua forte,
mas nasce um grande competidor: o desejo de criar uma imagem social que mantenha o orgulho em alta (identidades). Neste momento, o adolescente começa
uma lenta transição que faz com que ele, quando adulto, abandone o experimentar, imobilize o corpo e vire observador (não
fossem todas as obrigações, a maior parte dos adultos não “faria nada”).
Acriança dentro de cada adulto fica adormecida. Adormece
porque o modelo de funcionamento delas
ficou esquecido. A pessoa lembra que era feliz, mas não sabe exatamente o
porquê. Sonha com a vida irresponsável e inocente das crianças porque desejam
perder as obrigações. Na realidade, sem as obrigações ficariam muito mais paralisadas. É uma vida cansada e
desgastante, nada a ver com a vida energizada da criança.
A energia da criança é dada pela natureza, mas é amplificada
pela sua postura. Experimentar, se
envolver, participar e mexer o corpo são métodos fantásticos de revitalização
do corpo.
Nenhum adulto precisa agir como uma criança, mas precisa
integrar as qualidades de criança em sua vida.
Lembre: saia da posição de observador, nada desgasta mais o
ser humano do que esta posição. Volte a experimentar! Aos poucos, com treino,
você aprenderá a retomar esta capacidade; pois a experimentação abrange
principalmente as pequenas coisas da vida. E, estas pequenas coisas, muitas
vezes são as mais importantes e as mais esquecidas.
Uma leitora do site Psicologia Racional manda um email interessante. Ela poucas vezes encontrava com as amigas. Incentivada pela leitura deste site, ela pensou: "como posso voltar a brincar com minhas amigas?" Elas decidiram que fariam a alimentação juntas uma vez por semana. Nada de restaurante - lá seriam consumidoras e observadoras, com o corpo paralisado nas cadeiras. Elas se reúnem na casa de uma delas e cozinham juntas. Levam os filhos, bebem, dão risada, falam besteiras, comem juntas e passam momentos de profunda satisfação.
LEIA: Focar o presente e a simplicidade para ampliar a satisfação
Elas foram criativas e adaptaram o brincar para sua rotina de vida e suas necessidades. São mais felizes e mais ativas. Vitória da felicidade e do fazer em conjunto - brincar.
Elas foram criativas e adaptaram o brincar para sua rotina de vida e suas necessidades. São mais felizes e mais ativas. Vitória da felicidade e do fazer em conjunto - brincar.
PS: não se esqueça de que ser “sem vergonha” é uma qualidade
e uma das habilidades mais necessárias para voltar a experimentar.
Te convido a aprofundar neste tema lendo os textos do blog Caminho nobre
Autor: Regis Mesquita
Te convido a aprofundar neste tema lendo os textos do blog Caminho nobre
Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com
Um ano sem comprar nada. Uma família aceitou este desafio. Veja o que aconteceu.
Saiba como os adultos transformam-se em infelizes e insatisfeitos
Estratégias para viver melhor e sem ansiedade. Aprenda a usar as refeições para ter mais satisfação e comer menos.
Ninguém controla tudo o que acontece na própria vida
O Ego precisa de certezas
O esforço mínimo está em fazer bem-feito
A arte de bem viver: jamais desprezar o que é bom
Vantagens que a Mente Neutra traz para a sua vida
COMECE A LER HOJE, CLIQUE AQUI
SIGA A PSICOLOGIA RACIONAL NAS REDES SOCIAIS
Instagram: https://www.instagram.com/regismesquita1/
Twitter: https://twitter.com/mesquitaregis
Canal do YouTube recomendado: https://www.youtube.com/user/CaminhoNobre
DIREITOS AUTORAIS
Licença e limites para a reprodução dos textos do site Psicologia Racional, siga as instruções
Nenhum comentário:
Postar um comentário