Yoshinori Ohsumi é o nome
do japonês ganhador do prêmio Nobel de medicina por causa dos seus estudos
sobre autofagia.
Descubra o que é a
autofagia (limpeza celular):
"A privação de
nutrientes é o principal ativador da autofagia. Lembre-se que o glucagon é um
tipo de hormônio oposto à insulina. Se a insulina sobe, o glucagon fica
reduzido. Se a insulina está baixa, o glucagon sobe. Quando comemos, a insulina
sobe e o glucagon diminui. Quando não comemos (jejum) a insulina fica reduzida
e o glucagon sobe. Este aumento do glucagon estimula o processo de autofagia.
Na verdade, o jejum (aumento do glucagon) fornece o maior impulso conhecido
para a autofagia.
Esta é, em essência, uma
forma de limpeza celular. O corpo identifica o equipamento celular antigo e
fora do padrão e o deixa marcado para ser destruído. É o acúmulo de todo este
lixo que pode ser responsável por muitos dos efeitos do envelhecimento.
O jejum é na verdade tem
muito mais benefícios do que apenas estimular a autofagia. Ele faz duas coisas
boas. Ao estimular a autofagia, estamos limpando todas as nossas proteínas e
peças celulares velhas e danificadas. Ao mesmo tempo, o jejum também estimula o
hormônio do crescimento, que diz ao nosso corpo para começar a produzir algumas
peças novas bem cuidadas para o corpo. Estamos realmente dando aos nossos
corpos a renovação completa.
Você precisa se livrar do
material velho antes para que possa colocar um material novo. Pense em renovar
a sua cozinha. Se você tem uns armários verdes velhos estilo anos 1970 na sua
cozinha, você precisa tirar eles fora antes de colocar outros novos. Assim, o
processo de destruição (retirada) é tão importante como o processo de criação.
Se você simplesmente tentar colocar armários novos sem tirar os antigos,
ficaria muito feio. Assim, o jejum pode em alguns aspectos reverter o processo
de envelhecimento, por se livrar de lixo celular velho e substituí-lo por peças
novas. (veja também higiene mental)"
...
O que desliga a autofagia?
Comer. A glicose, insulina (ou diminuição do glucagon) e proteínas todos
desligam este processo de auto-limpeza. E não é preciso muito. Mesmo uma
pequena quantidade de aminoácidos (leucina) poderia parar a frio a autofagia.
Portanto, este processo de autofagia é exclusivo do jejum - algo que não é
encontrado numa restrição calórica simples ou num regime alimentar.
Existe um equilíbrio aqui,
é claro. Você pode ficar doente pelo excesso de autofagia, bem como pela quase
ausência. O que nos leva de volta ao ciclo natural da vida - banquete e jejum.
Devemos fazer uma dieta não constante. Isso permite o crescimento celular
durante o tempo que está se alimentando, e a limpeza celular durante o jejum -
equilíbrio. Na vida tudo é uma questão de equilíbrio." (fonte)
COMENTÁRIOS DE REGIS MESQUITA
Sem segredos:
Sem segredos:
Da mesma forma que um
carro tem que trocar suas peças, as células também tem que renovar seus
componentes. O que o senhor japonês descobriu foi como este processo acontece.
O centro da limpeza
baseada no Jejum é o intestino: livrá-lo do acúmulo de detritos armazenados.
Portanto, tão importante quanto a não ingestão de alimentos, é estimular a
limpeza do intestino.
LEIA TAMBÉM: O que é intuição? Dê um exemplo prático
Toda a ideia do Jejum está
relacionada à limpeza, desintoxicação e
resiliência. A partir do autocontrole (e da prática espiritual e cognitiva)
pode-se aproveitar este momento para mudar
os padrões vibracionais, de sentimentos e pensamentos.
A privação de alimentos
coloca a pessoa em uma nova experiência
existencial. Nada mais natural que tenham vários benefícios associados a
esta prática.
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“Um estudo realizado pela
Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, revelou que diferentes formas de
jejuar podem ter um efeito significativo sobre o corpo humano, promovendo uma
vasta gama de mudanças a nível celular e atingindo muitos sistemas metabólicos,
como o fornecimento de combustível para o cérebro ou a maneira como o organismo reage ao estresse.”
“Segundo a pesquisa da
John Hopkins, coordenada por Mark Mattson, professor de neurociência, a causa
principal são as mudanças bioquímicas no cérebro. De acordo com Mattson, o
estudo sugere que o jejum leva a uma melhora na capacidade cognitiva.” (fonte)
Estudos também sugerem que
o jejum pode ser útil para prevenir doenças degenerativas do cérebro. Ou seja,
existem estudos de todos os tipos elogiando o jejum. Só que ele ainda sofre com muito preconceito, muitos
“especialistas” continuam colocando medo nas pessoas, etc.
A verdade é que jejum
aumenta a capacidade de concentração e a produtividade, sabe-se disso à
milhares de anos. Jejum aumenta o bem-estar, aumenta a autoestima, aumenta o
respeito pelo próprio corpo. Mas, os maiores benefícios serão alcançados se for feito com objetivos mais nobres e mais espirituais.
Por fim, o jejum é uma
grande arma para o controle do stress negativo.
Mais
textos sobre jejum:
Autor dos comentários: Regis Mesquita
Contato, Consulta, Terapia e Orientações: regismesquita@hotmail.com
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